Coronavírus: o que podemos aprender com a pandemia?

Coronavírus: o que podemos aprender com a pandemia?

Muito se discute atualmente sobre a pandemia do coronavírus. Entre as pautas, estão as situações atuais dos diferentes países que enfrentam a pandemia ou então possíveis curas para o vírus. Entretanto, pouco se discute sobre as lições e ensinamentos que este contexto pandêmico trouxe à humanidade. Embarque nesta leitura, caro mergulhador, e não deixe de aprender um pouco mais sobre como Sars-Cov-2, o coronavírus, impacta e vai impactar ainda na história da humanidade.

QUANDO TUDO COMEÇOU? COMO CHEGAMOS ATÉ AQUI?

Como a pandemia ainda é algo recente, não se sabe com exatidão sobre sua origem. Ao que tudo indica, a situação iniciou em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan, em um mercado de pescados e seres vivos, os quais eram comercializados ainda em vida. O fato de haver uma comercialização com os animais estando vivos, além de diferentes espécies estarem aglomeradas em único local, fizrram com que o vírus Sars-Cov-2, o causador da atual pandemia de COVID-19 (trata-se de um termo do inglês que, ao ser traduzido, significa “Doença de coronavírus” e o número 19 identifica o ano de início da pandemia, 2019), fosse sendo transmitido entre diferentes espécies de animais, a ponto de que, em um certo momento, sofresse uma mutação que possibilitou ao vírus contaminar os seres humanos.

O nome coronavírus remete ao fato de que a cápsula viral do Sars-Cov-2 possui o formato de uma coroa e não é o único coronavírus existente capaz de contaminar seres humanos. Em anos passados, já aconteceram surtos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que levou à morte cerca de 800 pessoas em 2002 e em 2003 e da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), que provocou 858 mortes desde 2014. Todavia, nota-se que esses outros vírus foram minimamente letais quando comparados com o atual, Sars-Cov-2.

Formato da cápsula viral do Sars-Cov-2 que lembra o formato de uma coroa
Formato da cápsula viral do Sars-Cov-2 que lembra o formato de uma coroa

A pandemia de COVID-19 está sendo mais agressiva à população mundial devido ao fato de que o vírus causador possui uma elevada taxa de transmissão, mais aguda do que a de qualquer outro vírus respiratório conhecido, que costuma ser transmitido pelas gotículas de ar expelidas por um ser humano contaminado ao falar e ao respirar.

Curiosamente, boa parte da população que se contamina não desenvolve sintomas e mesmo sendo um caso de contaminação assintomática, esses infectados são capazes também de transmitir o vírus. Essa é a circunstância que explica o fato desta pandemia estar sendo mais agressiva à humanidade, pois a disseminação do vírus de forma assintomática dificulta o controle do número de casos de uma determinada região.

Não obstante, alguns infectados adentram num estado de saúde crítico e necessitam de ventiladores pulmonares, equipamentos esses que são escassos em qualquer sistema de saúde por serem caros e também porque, em uma situação normalizada, serem úteis apenas em certos casos específicos de internação.

Buscando controlar a disseminação do vírus, a grande maioria dos países do mundo buscou implantar o isolamento social, impondo o fechamento de escolas, universidades e comércios. Enfim, todos os possíveis locais que naturalmente causam aglomerações de pessoas. O controle da disseminação objetiva reduzir o número de mortes e não colapsar o sistema de saúde.

O isolamento social se demonstrou como a melhor estratégia para diminuir a taxa de transmissão do vírus
O isolamento social se demonstrou como a melhor estratégia para diminuir a taxa de transmissão do vírus

O CENÁRIO ATUAL

Como foi dito no início, aparentemente a pandemia se iniciou na China, especificamente em Wuhan. Entretanto, ela se espalhou pelos demais países do mundo em diferentes datas. Isso indica, consequentemente, que cada país especificamente se encontra em um determinado estágio da disseminação do vírus.

A China, por exemplo, teve um total de aproximadamente 84 mil casos e 5 mil mortes até o momento da publicação deste texto. Contuda, hoje se encontra com uma situação normalizada, mas enfrenta o medo de uma possível segunda onda de contaminação.

Já a Itália teve um total de aproximadamente 240 mil casos e 35 mil mortes até o momento da publicação deste texto e enfrentou sérios problemas com seu sistema de saúde. Certas regiões do país tiveram um colapso do sistema, sendo que o número de mortes diárias chegou próximo a mil. Atualmente o país está flexibilizando as medidas de isolamento, que começou de forma tardia, o que explica o fato dos números italianos serem maiores que os chineses.

O caso do Brasil e dos Estados Unidos é bem semelhante: ambos os países não tiveram apenas um epicentro da epidemia em seu território e o isolamento social imposto não foi rígido o suficiente para impedir um elevado número de mortes. Atualmente, os americanos somam 2,5 milhões de casos e 124 mil mortes, enquanto que os números brasileiros totalizam 1,2 milhões de casos confirmados e 54 mil mortes. O fato desses países terem vários epicentros dificulta ainda mais o controle da disseminação, já que o isolamento social deve ser heterogêneo e imposto de acordo com a situação particular de cada região do país. Ambos os países ainda enfrentam uma curva crescente do número de casos e de mortes. Ainda é incerto quando essa curva de contaminação estará controlada.

Muito se discute nos dois países sobre possíveis medicamentos para diminuir a gravidade dos sintomas do Sars-Cov-2. Entretanto, cientificamente até o momento, nenhum medicamento teve eficácia comprovada contra o virus. O Brasil, em específico, infelizmente enfrenta a subnotificação dos casos pela falta de testes capazes de detectar a presença do vírus no indivíduo, o que agrava ainda mais a situação do nosso país perante esta pandemia. Estima-se que, na realidade, o número de casos confirmados e de mortes pelo Sars-Cov-2 seja muito maior do que o notificado.No mundo, contabilizando tudo o que já foi notificado, somam-se 9,6 milhões de infectados e e 490 mil mortes.

UMA NOVA REALIDADE: O ISOLAMENTO SOCIAL

Na medida em que a pandemia do COVID-19 foi se alastrando mundialmente, as pessoas tiveram de adaptar seus hábitos e comportamentos a uma nova realidade. O isolamento social tem sido adotado por países do mundo todo como uma medida preventiva de contenção do novo coronavírus.

Adaptar-se a uma nova rotina certamente é um grande desafio. Estamos atravessando um momento inédito em um cenário de incertezas, medo e ansiedade. No entanto, é fundamental criarmos estratégias de enfrentamento diante dessa situação. Para isso, separamos abaixo algumas dicas para auxiliar nesse processo.

HOME OFFICE E ENSINO REMOTO

Com o isolamento social, muitas empresas passaram a implantar a modalidade de trabalho à distância aos seus colaboradores, o home office. Bem como, instituições de ensino como escolas e universidades tiveram de estabelecer o ensino remoto, à fim de dar continuidade a suas atividades.

Com essa nova realidade, algumas dicas são fundamentais para auxiliar na adaptação desses novos hábitos e manter a produtividade e a eficiência, tanto no trabalho quanto no aprendizado de forma remota:

-O ambiente influencia diretamente na produtividade: prefira realizar suas atividades em um espaço organizado e limpo. É importante que o local seja silencioso e que possua boa iluminação e ventilação.

-Evite acordar e começar a realizar suas atividades imediatamente. Adote novos hábitos como tomar café da manhã reforçado e banho matinal para despertar.

-Troque a roupa. Vestir-se de maneira adequada é uma forma de despertar o cérebro de que a rotina começou.

-Estabeleça intervalos de descansos ao longo do dia. Pausas ao longo do dia ajudam a manter a concentração e diminuir o estresse causado por nossa rotina.

SAÚDE MENTAL EM MEIO A CRISE

A crise do novo coronavírus vem desencadeando uma série de impactos na saúde física e mental da população mundial. Em razão do cenário de pandemia pelo qual estamos atravessando, sintomas como estresse, medo, preocupação e ansiedade têm sido cada vez mais recorrentes. Neste contexto, é fundamental cuidar de nossa saúde mental.

A fim de facilitar o processo de adaptação ao isolamento social e priorizar a saúde mental, podemos destacar algumas dicas:

-Mantenha contatos sociais. Muitas vezes, as tarefas cotidianas atrapalham o desenvolvimento de uma interação social frequente. Explore os meios digitais para se aproximar e manter contato com a família e amigos.

-Informe-se na medida certa: é importante manter-se informado e atualizado, porém evite o excesso de notícias, principalmente de notícias ruins.

Invista em si mesmo. Aproveite para se dedicar a atividades que há tempos gostaria de fazer, como aprender um idioma, ler um livro ou participar de um curso.

-Descubra um novo hobby. Aproveite a oportunidade para descobrir ou até mesmo aliar um grande hobby como culinária, pintura e artesanato com a possibilidade de conseguir uma renda extra.

-Cuide de seu corpo e da sua mente. Estamos convivendo com rotinas intensas e estressantes. A prática de exercícios físicos e alongamentos é uma forma de diminuir os efeitos do dia a dia.

-Construa uma rotina. Organizar corretamente as atividades a serem feitas ao longo do dia nos torna mais produtivos.

Praticar exercícios físicos é uma forma de diminuir o estresse causado em nossa rotina

 O QUE PODEMOS APRENDER COM OS TEMPOS DE CRISE?

Diante do atual cenário pelo qual estamos passando, devemos refletir sobre o que podemos aprender em momentos como esse. Devido a necessidade de reabertura dos comércios alinhada a necessidade de conter o avanço dos perigos do coronavírus, estabelecimentos comerciais do mundo todo tiveram que usar a criatividade para inovar e se reinventar, tanto na criação de novos produtos e formas de integrar o cliente ao seu negócio, como também, na adequação de seus ambientes as medidas obrigatórias de contenção ao avanço do vírus, criando novas tendências e produtos inovadores.

A ciência e o sistema público de saúde, áreas pouco valorizadas em muitos países, ganham cada vez mais importância e nos mostram o porquê é importante investir recursos nesses setores.

A ciência se mostra como a principal esperança para este momento

FLEXIBILIZAÇÃO DA QUARENTENA

Nos últimos dias pudemos acompanhar a flexibilização da quarentena em muitos estados do Brasil, mesmo com o país registrando recordes sucessivos de novos casos. Muitos países começaram a seguir o caminho da flexibilização das medidas de isolamento, contudo só foi possível adotar essa medida após constatar que o número novos casos e mortes começou a cair. Na contramão, o Brasil está flexibilizando a quarentena enquanto os números ainda estão aumentando. Por exemplo, o estado de São Paulo está permitindo a reabertura com restrições de shoppings, galerias, comércios, escritórios e concessionárias.

Dessa forma, torna-se fundamental seguir as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e as novas regras de convívio social, mantendo ativo os cuidados básicos de higienização correta das mãos e de ambientes, uso de máscaras e distanciamento seguro. Enquanto não há um medicamento capaz de erradicar o vírus, cabe a população se conscientizar e seguir as medidas corretas de prevenção do contágio.

A QUÍMICA JÚNIOR CONTRA O CORONAVÍRUS

A Química Júnior, não alheia às dificuldades geradas pelo avanço do coronavírus, desenvolveu soluções que contribuem e muito na prevenção do contágio. Ainda, percebendo que o o trabalho remoto vinha sendo implementado de maneira desorganizada e apressada, pensou em adaptar um projeto que já constava em seu portfólio para o ambiente virtual: o Programa 5S. Entre em contato para maiores informações!

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Leia também nosso texto sobre a importância do tratamento de água na pandemia.

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