O que é uma pesquisa científica?
Nada melhor para começar um artigo com uma definição formal. Segundo o Dicio, dicionário de português contemporâneo, a palavra pesquisa possui pelo menos 5 abordagens e significados, todos convergindo para que pesquisa signifique estudar, investigar, expandir conhecimentos sobre determinado assunto.
Em contrapartida, nem toda pesquisa está relacionada com objetivos científicos. Nesse artigo, estaremos focados na pesquisa científica, tendo em vista que ela é a utilizada para qualquer parte inicial de um P&D. Nela, é necessário que sejam apresentados resultados mensuráveis, reprodutíveis e sem nenhum viés do observador, ou seja, qualquer pessoa com conhecimento específico adequado chega no mesmo resultado, desde que siga o mesmo passo a passo.
Em cima dessas ideias, durante muitos e muitos anos, os seres humanos construíram o que hoje é conhecido como método científico, empregado em todas as academias.
Ambientados com o termo pesquisa, que tal entendermos melhor como funciona uma pesquisa científica dentro das Instituições de Ensino Superior e quem são os envolvidas nesse movimento.
Pesquisa Científica nas Universidades
Primeiramente, uma pesquisa científica, em especial na área da Ciência da Natureza, envolve diversas etapas. É preciso fazer uma análise ceticista e propor os melhores métodos de análise e as melhores bases teóricas para a proposição de modelos matemáticos para definir um processo.
Tendo isso em mente, é importante deixar claro que dentro de uma universidade, existem pessoas de diferentes níveis de pesquisa. Os mais recorrentes são:
Graduação:
Quando uma pessoa acaba de ingressar em uma instituição de ensino superior, ela se insere no meio acadêmico. Existem diversos tipos de graduação: bacharelado, licenciatura ou tecnólogo.
Aqui, na graduação, está a primeira oportunidade de contato com a pesquisa científica. Para tanto, um discente, aluno de graduação, deve entrar em contato com um docente, professor universitário, e solicitar um interesse em pesquisas sobre determinado assunto específico, o qual o professor em questão tem conhecimento.
Mestrado:
A partir daqui, pode-se dizer que tem um início mais formal em uma vida acadêmica. O Mestrado é a primeira pós-graduação que está disponível, ou seja, uma é um pré-requisito da outra. Além disso, vale destacar que a cada nível de pesquisa, aumenta-se a especificidade do conhecimento. A maioria dos cursos de mestrado possuem duração mínima de 18 meses e máxima de 24 meses.
Para obtenção do título de Mestre, é preciso elaborar uma dissertação que é um trabalho acadêmico e apresentá-lo para uma banca avaliadora. A banca é composta por pessoas que já possuem esse nível de formação ou superior na área do conhecimento do assunto.
Vale ressaltar também que o Mestrado possui duas vertentes, uma profissionalizante (Lato Sensu) e uma acadêmica (Stricto Sensu).
Doutorado
O Doutorado é considerado o mais alto grau acadêmico. Passa pelo mesmo processo avaliativo do Mestrado: elaboração de um trabalho acadêmico, nesse caso, uma tese, e apresentação para uma banca avaliativa.
A maioria dos programas de doutorado tem duração mínima de 24 meses podendo estender até 42.
Pós-doutorado
O Pós-Doutorado, apesar do que muitos imaginam, não corresponde a um grau acadêmico. Para deixar mais claro, ele não é um título a ser obtido nem mesmo um curso, onde existe uma carga horária de aulas fixo.
Apesar disso, o programa de pós-doutorado trabalha também com pesquisa científica, porém de uma forma mais independente. Essa independência é reflexo, por exemplo, no fato dessa etapa não possuir um orientador, que é exigido nas etapas anteriores, mas sim um supervisor.
Sobre o tempo de duração é muito variável, principalmente em qual instituição de ensino se busca fazer e ainda em qual país. Pode durar meses ou anos. No Brasil, o período máximo costuma ser de 24 meses.
Uma pincelada sobre o fomento governamental para pesquisas
Todos os níveis de pesquisa científica, desde a graduação, até o doutorado e o pós-doutorado, geralmente são fomentados por instituições do governo brasileiro, tanto federais, quanto estaduais. Claro que com valores financeiros distintos e o valor também depende da própria instituição de fomento. As principais instituições, no caso do Instituto de Química de Araraquara, são a CAPES, o CNPq e a FAPESP.
Um pesquisador, principalmente após a graduação, precisa desse tipo de fomento monetário, pois é basicamente da pesquisa, caso o pesquisador não seja um professor universitário, que ele se sustenta, dedicando suas horas úteis de trabalho diárias para isso.
Agora que já explicamos o que é pesquisa e quem são os atores dessa área, que tal entendermos de uma vez porque ela pode ser de extrema importância para sua empresa ou para você que deseja investir em inovação.
Por que sua empresa ou seu negócio devem investir em pesquisa científica e inovação?
O mercado corporativo de hoje é extremamente competitivo. Na contemporânea 4ª Fase da Revolução Industrial, a tecnologia dentro de empresas é cada vez mais realidade. Um negócio estático é, com certeza, engolido pela concorrência. A inovação é cada vez mais importante dentro de uma empresa para se destacar.
Dentro das universidades é muito comum trabalhar em pesquisa para inovação. Desde o desenvolvimento de softwares, até mesmo o desenvolvimento de um produto 100% novo e autêntico, passando por todo um processo de formulação, escolha de componentes mais aliados do meio ambiente, dentre outras características mais competitivas e vantajosas. Saiba mais sobre a relação entre indústrias e universidades e como isso ocorre de maneira benéfica bilateral!
Porém, quando se pensa em inovação, há muitas preocupações envolvidas pelas partes interessadas. O produto pode ser uma boa ideia, mas uma análise de mercado e de patentes são sempre necessárias para saber se esse produto tem demanda e se já não existe algo semelhante. Neste ponto, a pesquisa e a viabilidade são de vital importância na inovação, e são passos importantes abordados em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Saiba mais sobre como desenvolver um produto.
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Há, também, um grande cuidado quando o produto exige a formulação de novos componentes químicos, sendo necessário levantamento bibliográficos, pesquisa de patentes, pesquisa de processos químicos, viabilidade de tecnologia em laboratórios, entre outros. Manter um departamento em uma empresa com uma equipe tão diversificada para este fim pode ser muito custoso. Portanto, investir em pesquisa e inovação é uma alternativa com um ótimo custo/benefício.
E aí, esse artigo te ajudou a compreender um pouco melhor sobre uma pesquisa científica? Conheça também como realizamos mais especificamente a etapa de uma pesquisa científica na Química Júnior. Você tem interesse em desenvolver um produto novo ou conhecer melhor a composição de um já existente? Conheça nosso serviço de P&D e mande uma mensagem para nós. Muito obrigado pela leitura!
