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A sociedade pós-Revolução Industrial
Com o advento da máquina a vapor, na época da Revolução Industrial, iniciou-se a utilização de combustíveis fósseis em larga escala. Transformando a base energética da sociedade humana. Afinal, a energia é essencial para produzir coisas, transportar e realizar de maneira mais fácil as necessidades humanas. Antes de seu uso, as pessoas eram capazes de utilizar uma fração muito pequena da energia disponível na Terra. Através da energia fornecida pela água e pelos ventos, em locais favoráveis.
Outra base energética pré-Revolução Industrial, era a queima de madeira ou carvão vegetal, usando assim a energia acumulada em árvores. Mas estes métodos eram muito limitados na sua extração energética. No início da Revolução Industrial, o carvão era a principal fonte de energia, e a Inglaterra tinha depósitos abundantes em seu território.
O uso de carvão era tão grande que a vida do cidadão-médio europeu havia sido afetada. Todo dia podia ser visto no céu a fumaça produzida pelas fábricas, essa poluição chegava a demarcar árvores com fuligem. Consequentemente, a saúde dos moradores dessas cidades nessa época foi afetada. A expectativa de vida da época diminui ainda ainda mais.
Atualidade – Protocolo de Kyoto
Nas últimas décadas, a preocupação com o meio ambiente vem crescendo enormemente no mundo todo. Grande parte dessa preocupação se deve ao impacto gerado pelas atividades do ser humano no planeta. Exemplos desse impacto estão na poluição de rios e mares, no desmatamento e na extinção de espécies.
Além disso, atrelado à esses problemas estão os problemas de mudanças climáticas, causados principalmente pelo chamado “aquecimento global”. Por esse motivo, muito se é discutido a respeito de maneiras de se reduzir o impacto causado pela atividade humana. Muito se fala em preservar, ou sustentar o planeta para as futuras gerações. Daí a origem da palavra “sustentabilidade”.
Para ajudar a manutenção de nosso planeta, em 11 de Dezembro de 1997, na cidade de Kyoto localizada no Japão, foi assinado o Protocolo de Kyoto. Este Protocolo ditava que nações industrializadas deveriam diminuir suas emissões de gases de efeito estufa, devido ao fato de que os efeitos dessas emissões estavam crescendo rapidamente.
E o Protocolo de Kyoto tornou-se uma lei internacional no dia 16 de Fevereiro de 2005, países que assinaram o acordo foram designados níveis máximos de emissão de carbono para certos períodos de tempo. Podendo também realizar a troca de créditos de carbono, pois caso um país ultrapassa-se seu limite especificado, ele seria penalizado através de um limite menor para o próximo período.
Créditos de carbono eram atribuídos a países em desenvolvimento que investissem em projetos para diminuir suas emissões de gases de efeito estufa em suas nações. E tais créditos poderiam ser trocados ou vendidos para países desenvolvidos, possibilitando um nível maior de emissões para os países desenvolvidos durante aquele período.
Por esse motivo, entre as inúmeras maneiras de se reduzir o aquecimento global e a degradação ambiental, uma muito utilizada atualmente é a neutralização de carbono.
O QUE É NEUTRALIZAÇÃO DE CARBONO?
Neutralização de carbono é uma maneira de se reduzir ou neutralizar o impacto dos GEE (Gases do Efeito Estufa). Esses gases recebem esse nome porque absorvem o calor (energia infravermelha) emitida pela superfície terrestre. Isso impede que o calor escape para o espaço e mantém a Terra aquecida. Um dos principais gases do efeito estufa é o gás carbônico (CO2), daí o nome “neutralização de carbono”.
O efeito estufa é um fenômeno natural, essencial para aquecer a Terra e garantir a existência de vida. Entretanto, o efeito estufa vem sendo potencializado pela atividade humana. Como resultado tem-se um aquecimento exagerado, provocando alterações no clima e no nível dos oceanos, entre outros efeitos sobre a vida na Terra. Esse processo é chamado de aquecimento global.
A queima de combustíveis fósseis, queimadas, desmatamentos, a respiração dos seres vivos e a decomposição de animais e plantas são algumas das principais atividades geradoras de CO2 e outros GEE.
COMO FUNCIONA A NEUTRALIZAÇÃO?
A neutralização de carbono é uma maneira de diminuir o impacto causado por um evento, ou por uma indústria. Isso é feito através da compensação da quantidade de dióxido de carbono (CO2) que foi produzida. Uma das maneiras que pode-se realizar tal processo é através do plantio de árvores. Durante o seu crescimento e sua vida na Terra, uma muda pode absorver até cerca de 22 kg de CO2 por ano. A neutralização também pode ser feita para a restauração de áreas degradadas. Além disso, são diversos os benefícios ecológicos que esse plantio tem.
POR QUE NEUTRALIZAR CARBONO?
Os cidadãos de hoje são muito mais críticos e exigentes em relação à questão ambiental. Por esse motivo a indústria e a economia vêm passando por mudanças para se adaptar a essa nova linha de pensamento. Empresas com preocupação ambiental ganham credibilidade no mercado e conseguem atrair mais clientes e parceiros, pois terão uma imagem positiva para seu público. Essa estratégia de vendas com base na preservação ambiental é chamada de marketing verde.
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Um exemplo no nosso país de incentivo governamental, é o estado de Santa Catarina que possui uma lei específica (Lei nº 14.829, de 11 de agosto de 2009). Essa lei torna obrigatória a compensação das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) pelos promotores de eventos realizados em praças e parques públicos. Estão inclusos: shows, práticas desportivas, concertos, exposições e eventos do gênero, envolvendo circulação de pessoas. Possibilitando um evento sustentável através da neutralização da emissão de dióxido de carbono (CO2).
Outro exemplo que é possível citar, no estado de São Paulo, é a Lei nº 13.798, de 9 de novembro de 2009, que institui a Política Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC. Esta política estadual tem por objetivo geral estabelecer o compromisso do Estado frente ao desafio das mudanças climáticas globais. Entre esses compromissos estão as adaptações necessárias aos impactos causados pelas mudanças climáticas, contribuir para reduzir ou estabilizar a concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera.
Vale ressaltar que essas políticas também geram incentivos econômicos, uma vez que incentivam o “Mercado de Carbono”.
PROJETO VERDE
Seguir essa nova tendência mundial e pensar em maneiras de tornar o planeta mais sustentável é um dever de todos nós. Foi por isso que a Química Júnior fechou uma parceria com a Prefeitura de Américo Brasiliense, o Projeto Verde. Funciona assim: a Química Júnior estima o impacto ambiental causado por um evento ou empresa. Alguns dos fatores considerados são o número de funcionários, ou número de participantes do evento, o combustível gasto no transporte, e o lixo gerado. Para facilitar, tudo isso é convertido em toneladas de CO2. Em seguida, são estimadas o número de árvores que devem ser plantadas para absorver (ou “sequestrar”) essa quantidade de CO2 durante o seu crescimento.
Essas mudas são plantadas no município de Américo Brasiliense, no interior de São Paulo. Mas não acaba por aí! A Prefeitura de Américo Brasiliense e a Química Júnior não estão preocupadas somente em tornar o mundo mais verde e sustentável. É preciso que as novas gerações tenham consciência da importância da preservação do meio ambiente. Afinal os cuidados com a natureza devem ser constantes e maiores a cada dia, para que o ser humano possa viver em harmonia com o meio ambiente. Por esse motivo, as mudas são plantadas com crianças da rede pública. Os alunos não só auxiliam no plantio, se divertindo e ajudando a natureza, como também recebem uma aula de educação ambiental.
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