A Importância das Empresas Juniores na Universidade

A Importância das Empresas Juniores na Universidade

Alguma vez você já ouviu falar de empresa júnior na universidade? Sabe como funciona? O texto a seguir vai descrever um pouco sobre as origens das empresas juniores, bem como sua importância para o desenvolvimento dos alunos e seu impacto na sociedade, boa leitura!

O QUE É UMA EMPRESA JÚNIOR?

Uma empresa júnior é uma empresa gerida e administrada exclusivamente por discentes de ensino superior. Seu objetivo é proporcionar o aprendizado prático dos alunos em sua futura profissão ou área de atuação. Não só isso, as empresa juniores proporcionam uma vivência empresarial aos alunos, contribuindo para o desenvolvimento pessoal, profissional e acadêmico. Alinhado ao objetivo da empresa júnior que é proporcionar o aprendizado aos seus membros, esta também não visa lucro, sendo considerada uma associação sem fins lucrativos. Uma grande vantagem das empresas juniores é que os alunos possuem total autonomia para geri-las. Essa autonomia muito dificilmente seria alcançada em uma empresa tradicional (conhecida como senior).

 

QUAL A ORIGEM DAS EMPRESAS JUNIORES?

Na década de 1960, em Paris, os alunos da ESSEC (Escola Superior de Ciências Econômicas e Sociais) sentiram a necessidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula no mercado de trabalho. Assim, em 1967, foi fundada a Junior ESSEC Conseli, a primeira empresa júnior do mundo. O movimento espalhou-se e, em 1986, a França já possuía cerca de 100 empresas juniores. A partir daí, o conceito de empresa júnior foi se espalhando pelas universidades ao redor do mundo, surgindo o MEJ (Movimento Empresa Júnior), que é um movimento global com propósito de formar jovens empreendedores.

Em 1988, foi fundada a primeira empresa júnior do Brasil, a Empresa Júnior Fundação Getúlio Vargas (Empresa Júnior FGV). Em 1990, já havia 7 empresas juniores no estado de São Paulo, as quais se uniram para formar a FEJESP (Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo). A FEJESP foi a primeira federação de empresas juniores da América Latina. Em 2003, foi fundada a Brasil Júnior, instância que representa a empresas juniores do Brasil em nível nacional.

Atualmente, o Brasil é o país com o maior número de empresas juniores do mundo. São mais de 900 empresas juniores, em mais de 110 universidades, englobando mais de 22 mil alunos. Em 2017, foram realizados mais de 11 mil projetos, com um faturamento de mais de R$ 20 milhões.

O início
O início

IMPORTÂNCIA DAS EMPRESAS JUNIORES NA FORMAÇÃO DOS ALUNOS

Durante a graduação os alunos vivem diversas experiências novas. Podem ser elas:

– Se mudar de cidade;
– Morar fora da casa dos pais pela primeira vez;
– Ir morar sozinho ou com amigos;
– Aprender a lidar com situações da vida adulta;
– Fazer novas amizades.

Às vezes, tudo acontece ao mesmo tempo e o jovem começa a se sobrecarregar nesse amadurecimento rápido. Tudo faz parte da vida universitária e, por muitas vezes, essa sobrecarga causa um desconforto enorme na pessoa, que está começando uma nova fase da vida.

Nessa parte acelerada da vida, é normal a busca pelos amigos e família para ajudar nas incertezas dos desafios pessoais. Academicamente, o jovem pode buscar por projetos de extensão dentro da própria universidade. Um desses projetos é a empresa júnior(EJ). Uma EJ busca formar empreendedores capazes de transformar o Brasil, através do desenvolvimento de projetos e vivência empresarial. Desse modo, o jovem se sente parte de um grupo, tem senso de dono com a empresa, trabalhando com um desenvolvimento constante tanto da empresa como individual.

Além disso, existem experiências que só uma empresa júnior pode proporcionar no meio acadêmico. Outros projetos de extensão universitária podem ensinar o jovem a lidar com pessoas, professores, organizar eventos e mostrar apoio à comunidade, todavia, como uma empresa júnior visa fazer projetos, é necessário ter contato direto com clientes para que os empreendimentos possam ser divulgados, seja via internet, boca a boca, por ligação ou email.

Além do mais, o jovem vê na prática o que aprende em sala de aula. Durante a execução de um projeto de análise química, por exemplo, dentro da sala de aula se vê tudo em ambiente controlado, onde os reagentes certos já estão à disposição e se tem um roteiro do que deve ser feito. Já na prática, os alunos de empresa júnior devem saber o que estão fazendo e pensar como aplicar tudo o que aprenderam durante as aulas, como saber qual reagente utilizar em quais equipamentos.

Mesmo com essa liberdade maior, se faz necessário ressaltar que os membros de empresa júnior contam com o apoio e a experiência de professores e profissionais capazes de auxiliar durante todo o processo, garantido a qualidade.

Dentro da empresa júnior, tem-se a oportunidade de trabalhar com algo que não irá fazer no mercado de trabalho, ou seja, com uma área diferente do curso de graduação. No caso da Química Jr. temos departamentos na área comercial, por exemplo, que, além de entrar em contato com os clientes, também se encarrega do marketing da empresa. Essa área não costuma ser seguida por alunos de química ou engenharia química depois da conclusão do curso, mas, mesmo assim, a empresa júnior permite que a pessoa tenha essa experiência.

 

Aprendizado
Aprendizado na prática

O IMPACTO DAS EMPRESAS JUNIORES NA SOCIEDADE

Uma empresa júnior não possui fins lucrativos. Mesmo assim, os projetos possuem um custo, que é abaixo do preço do mercado, e esse dinheiro é utilizado para:

– Capacitar os membros da empresa, através de treinamentos para executar melhores projetos ou para que quando ocorra sua inserção no mercado de trabalho, o membro não fique sem saber o que fazer;

– Transporte até o local em que o projeto é realizado;

– No caso de análises químicas, custo dos reagentes e uso de equipamentos.

Desse modo, as pessoas podem buscar uma empresa júnior para realizar seu sonho de ser empreendedor ou de abrir seu próprio negócio. Garantindo assim, um preço menor e a capacitação de jovens que logo serão o futuro do país. Nossa missão como Química Jr. é transformar realidades por meio de soluções personalizadas. Você pode conferir aqui como a nossa empresa agiu em um caso em que uma pessoa queria realizar seu sonho e nos procurou.

Impacto social
Impacto social

DEPOIMENTOS DE PÓS-JUNIORES

Para reforçar a importância das empresas juniores, temos a seguir alguns depoimento de alunos que fizeram parte da Química Júnior durante a graduação:

“Minha experiência na Química Júnior foi única, durante o 1 ano e meio que fiquei na empresa me desenvolvi e conheci muita gente que nunca pensei em conhecer. Além da vivência empresarial, uma vez que está imerso no movimento, é possível se desenvolver como pessoa. Os desafios que somos submetidos parecem impossíveis de serem resolvidos mas como não se esta sozinho tudo é resolvido. Mas também é importante fazer parte de uma empresa júnior pois é possível ver como é trabalhar em uma empresa e quem sabe se interessar ou ver que não é o que deseja no futuro” Ana Carolina Matsumoto, fez parte da Química Júnior entre 2017 e 2018

“Participar da Química Jr e do Movimento Empresa Júnior me proporcionou inúmeros aprendizados tanto no dia-a-dia da EJ quanto os eventos do MEJ. Me proporcionando oportunidades de me conectar com pessoas incríveis e ter um aprendizado prático intenso, podendo impactar diretamente na vida das pessoas através dos nossos projetos!” Carlos Hung, membro da Química Júnior em 2019

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