Logística Verde e Logística Reversa

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Existem vários temas e assuntos que estão no alvo das mídias e são discutidos quase diariamente. Um deles é o meio ambiente em geral, abordando desde sustentabilidade até os efeitos da ação humana, no geral com um impacto ruim que afeta a todos nós.

Existem várias maneiras de contribuir positivamente com o planeta. Algumas dessas ações são:
– Uso racional da água;
– Evitar o desperdício de alimentos;
– Separar lixo orgânico de recicláveis.
– Logística reversa;
– Logística verde.

Os dois últimos tópicos parecem ser a mesma coisa, mas não são. A logística verde e reversa visam a sustentabilidade, mas de maneiras diferentes.
Para começar a explicar sobre, se faz necessário falar sobre o que é logística. Essa palavra possui várias definições e pode ser utilizada em contextos diferentes. A origem da palavra é grega e significa “relativo ao cálculo”. Para os gregos antigos, logística fazia parte da álgebra matemática e aritmética dizendo a respeito das quatro operações principais.

Para os militares, logística é a preparação teórica para o transporte e abastecimento dos membros do pelotão militar durante uma ação.

No geral, a palavra logística é utilizada no contexto da administração e organização de transporte, mas poderia ser utilizada para qualquer ação.

A logística verde trata dos impactos ambientais que podem ser gerados dentro de empresas, por exemplo. Para isso, se faz necessário adotar hábitos e atitudes mais sustentáveis. Dentro de uma empresa isso pode significar:
– Incentivar os funcionários a levarem seus copos ou canecas, para reduzir o uso de descartáveis;
– Economizar energia, com a instalação de janelas ou telhas de vidros;
– Instalar painéis solares, para suprir algumas necessidades elétricas;
– Reciclagem do lixo gerado pelos funcionários, como cascas de frutas que podem ir para compostagem.

Esses são somente alguns hábitos ou atitudes que podem ser incentivadas. Destaca-se que alguns deles dependem muito do espaço físico da empresa e, ainda, varia de local para local realizar a análise de viabilidade. Porém, sempre podemos fazer o possível para salvar nosso planeta.

Quando jogamos o lixo fora, ele é levado em grande parte ora para aterros sanitários ora para lixões. Os aterros sanitários são construídos longe dos centros urbanos e tendem a ser um pouco menos prejudiciais do que os lixões. Nos aterros, são feitos grandes buracos na terra, que deve ter uma distância do lençol freático e deve ser “vedado” com uma manta e o lixo é jogado lá. Esse lixo é coberto por terra para que não tenha mais contato com a superfície. Há também tubulações para que os possíveis gases formados sejam dispersos no ar e não se concentrem debaixo da terra.

Aterro Sanitário.

 

Enquanto isso, nos lixões, o lixo é somente jogado sem que hajam tantos cuidados. Há o mau cheiro e alguns animais carniceiros podem se aproveitar do resto de comida que existe lá. Os lixões, no Brasil, são proibidos por lei. Há uma multa para os prefeitos pagarem caso usem esse depósito sem tratamento em céu aberto.

Lixão

 

Aqui se faz necessário esclarecer um ponto. Lixo e resíduos são coisas diferentes e que devem ser tratadas de forma distintas. Lixo é algo que não serve mais para ser usado, enquanto que resíduo é algo que pode ser reaproveitado ou reciclado ou ir para compostagem, por exemplo. Logo, se observarmos todo o “lixo” que produzimos, podemos perceber que na verdade se tratam de resíduos, pois ele pode ter uma utilidade. Os resíduos são classificados em quatro grupos:
– Secos;
– Úmidos;
– Perigosos;
– Rejeitos.

Ao separarmos os resíduos, se faz a coleta seletiva, onde eles podem ser reciclados e reutilizados.

Os resíduos secos, no qual fazem parte papéis, plásticos, vidros e metais são destinados a reciclagem, através de serviços de coleta seletiva e centros de triagem.

Os resíduos úmidos tem em sua composição restos de alimentos. Para evitar que o alimento sobre, o ideal é evitar o desperdício. Isso pode ser feito comprando somente o que você tem certeza que irá consumir ou ainda, utilizando um sistema de compostagem para que as cascas de frutas, por exemplo, se tornem adubo para as plantas. Para fazer a compostagem não é necessário ter um quintal de terra no seu terreno. Você pode fazer dentro de casa, em um espaço pequeno, dentro de caixas, por exemplo.

Enquanto que os rejeitos são caracterizados como todo o lixo que não pode mais ser reaproveitado. A Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil criada em 2010 define-os como:

“Art. 3° Inciso XV – rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada;”

Visto que eles não têm possibilidade de reutilização de alguma forma, apenas os rejeitos deveriam ser destinados aos aterros sanitários.

Nos resíduos perigosos encontramos:

– Pilhas;
– Baterias;
– Medicamentos;
– Remédios;
– Eletrodomésticos;
– Lâmpadas, entre outros.

Eles são perigosos porque quando se decompõem podem liberar substâncias tóxicas e contaminar solos, rios, lençóis freáticos, o meio ambiente.

Sendo também definidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil como:

“Art. 13° Inciso II – a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica;”

logística reversa é destinada para esses produtos e assim, tanto os consumidores quanto os fabricantes são responsáveis pelo uso final desses resíduos. Para que esses resíduos sejam descartados corretamente pelos consumidores há locais ou pontos de coleta, onde o produto sem mais serventia para quem o comprou deve ser levado. Lá os fabricantes pegam esses produtos e os destinam a um local onde o meio ambiente não será agredido e nem prejudicado.

Logística Reversa

 

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