Todo mundo sabe que o clima no mundo está mudando. Mas você sabe o porquê disso e quais os impactos na sua saúde?
O que significa mudanças no clima?
Atualmente muito se fala em mudanças climáticas e como elas impactam no futuro do planeta, mas afinal você sabe o que são essas mudanças no clima?
As mudanças climáticas estão ocorrendo a todo momento. Há diversos fatores que definem uma mudança no clima, de maneira geral, é caracterizada por alterações provocadas pelo clima a longo prazo e se manifestam de várias formas, como:
- Mudança na temperatura;
- Intensidade das chuvas;
- Furacões e ondas de calor;
- Erupções vulcânicas;
- Mudança nas placas tectônicas;
- Degradação do solo;
- Entre outros.
O que causa a mudança no clima?
O grande motivo das mudanças são pelo acúmulo dos gases do Efeito estufa (como o dióxido de carbono e o metano) na Terra, estes formam um “cobertor” na atmosfera que ocasiona no aumento da temperatura e retenção de calor, mantendo esse efeito de estufa. Além disso, o que provoca essas transformações climáticas são atividades humanas ou até mesmo causas naturais.
As ações do homem como a queima de combustíveis fósseis, poluição do solo e dos recursos hídricos, desmatamento, urbanização e atividade agrícola intensiva são umas das que mais liberam gases do efeito estufa. Assim como, a incidência solar, a variação da órbita da Terra, atividades vulcânicas e fenômenos climáticos como El Niño.
Quando o clima começou a mudar?
As mudanças climáticas estão inerentes durante todos os 4,6 bilhões de anos do planeta. Consoante a isso, nos últimos 150 anos a Terra aumentou sua temperatura notoriamente, estudos feitos pela NASA indicam um acréscimo de 0,2ºC por década.
O clima começou a mudar muito nos últimos séculos devido à Revolução Industrial, a extração de recursos minerais, junto com o consumismo e a produção exacerbada, levaram a um aumento das emissões de gases do Efeito Estufa. Ademais, por conta desse modo de produção a partir desse marco o desmatamento e a queima de combustíveis fósseis também viraram grandes vilões para o clima.
Para conter essas mudanças desenfreadas que esse novo meio de produção trouxe, a partir de 1970 a Organização das Nações Unidas criou as Conferências do Clima. Também foi criado o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), uma organização científico-política criada em 1988.
Quais são os efeitos das alterações climáticas na saúde?
Além dos impactos econômicos e ambientais, as mudanças climáticas potencializam problemas de saúde. Os principais efeitos dessas mudanças podem afetar a população de três maneiras: por efeitos diretos, efeitos indiretos ou efeitos socioeconômicos.
As secas, inundações, tempestades e ondas de calor causam os efeitos diretos. Esse tipo de efeitos pode sensibilizar as pessoas por traumas físicos ou psicológicos.
Já os efeitos indiretos são consequências da alteração a qualidade da água ou ar, da produção de alimentos e vetores que agem na transmissão de doenças. O efeito socioeconômico estimula a migração de grupos que dependem de recursos naturais, aumentando os conflitos ligados às mudanças climáticas.
De acordo com o Relatório Especial em Clima e Saúde da COP24, no início de 2020 tivemos no Brasil precipitações em grandes níveis, resultando em pessoas desabrigadas, desalojadas e até mortas.
Quais são os impactos?
Os efeitos citados podem ocasionar em diversos impactos na área da saúde como a desnutrição, problemas respiratórios e cardiovasculares e muitos outros. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) é estimado que essas mudanças podem causar a aproximadamente a morte de 250 mil pessoas entre 2030 e 2050 (15,2% por stress térmico, 19,2% por diarreia, 24% por malária e 38% por desnutrição).
Como monitorar os efeitos da mudança do clima na saúde?
O IPCC (Painel intergovernamental sobre mudanças climáticas) é um órgão com intuito de realizar avaliações a respeito das mudanças climáticas. É ele quem cria documentos, mostrando como está a situação do nosso planeta, qual o papel do ser humano nesse impacto e perspectivas futuras para a situação.
Foi criado em 1988, porém, o primeiro relatório foi publicado somente em 1990, importantíssimo para a criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), o principal tratado internacional com o objetivo de reduzir o aquecimento global, ressaltando a importância da colaboração internacional para diminuir os danos causados causados pelas mudanças climáticas.
Para a formulação de políticas internacionais voltadas para o clima necessitam dos dados liberados pelo IPCC relacionados com as mudanças de clima do mundo. No ano de 2007, o quarto relatório publicado revelou dados preocupantes, o aumento da temperatura até 2100 seria entre 1,8ºC e 4ºC, um cenário catastrófico.
Em seguida, o quinto relatório liberado pelo IPCC, foi base para o acordo assinado por 195 países, visando manter o aumento da temperatura média global menor que 2ºC, o Acordo de Paris.
O relatório especial do painel intergovernamental sobre mudanças climáticas ( de 2018), fala sobre o aquecimento global de 1,5ºC, nele contém informações importantes para a tomada de decisões corretas das partes governamentais, com o objetivo de evitar o aumento exagerado na temperatura global. De acordo com esse relatório, o aumento de 2ºC poderiam ter consequências desastrosas para o mundo, como por exemplo, a perda da fauna e flora e o derretimento das calotas polares.
Para saber mais, confira nosso conteúdo sobre o tópico : IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PARA PAÍSES E EMPRESAS
Que ações podem ser feitas para conter as mudanças no clima?
Muitas são as ações para ajudar a conter os avanços climáticos. Abaixo, listamos as principais. Confira!
Essa é bem fácil e tenho certeza que você vai gostar: uma sessão de cinema em casa!
“O Amanhã é Hoje” é um documentário lançado em uma conferência do Clima da ONU, nele mostram casos reais de como a mudança no clima afeta brasileiros de todas as regiões e rendas.
Plantar mudas
As árvores têm um papel importantíssimo para a redução dos efeitos do aquecimento global, além de serem lindas e deixarem o ambiente mais aconchegante. Elas produzem sombra, retém água da chuva, regulam a umidade, capturam gás carbônico, servem de lar para animais etc.
Economizar água
É necessário economizar, esse bem que é tão essencial, para que possa chegar à maior parte da população. Isso não demanda uma mudança tão grande assim, fechar a torneira ao escovar os dentes pode economizar até 79 litros de água.
Diminuir o uso de plástico
A produção do plástico se dá a partir do petróleo e, em sua fabricação, há muita emissão de gases conhecidos pelo efeito estufa. Diminuir o consumo e prover a reciclagem são muito importantes para o combate às mudanças climáticas.
Consumir produtos sustentáveis
Muitos produtos como cosméticos, alimentos e produtos de higiene pessoal têm como com matéria-prima obtida de desmatamento. Isso sem falar da emissão de gases na sua produção. Uma dica é incentivar o comércio justo consumindo produtos florestais e de empresas que os buscam, desenvolvidos por comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Neutralização de carbono
A neutralização de carbono é uma alternativa que busca evitar as consequências das mudanças climáticas (causada pelo excesso de emissões de poluentes, como o dióxido de carbono), a partir de um cálculo geral de emissão de carbono ou carbono equivalente (CO2e).
O que a Química Jr. faz para conter a mudança no clima?
Como os efeitos da industrialização estão sendo conhecidos aos poucos pelos seres humanos. Sendo assim, as pessoas estão cada vez mais condicionadas a optar por marcas que contribuem para conter os danos causados ao meio ambiente.
Na Química Jr, temos o Projeto Verde. Ele se baseia na estratégia de compensação de gás carbônico (CO2), o projeto consiste em neutralizar todo o CO2 emitido por empresas e eventos, através do plantio de árvores que compensam a emissão do dióxido de carbono .
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